3.7.09

Merece uma postagem

Eu não sei porque, mas merece.
Eu cheguei 0h30 em casa, a Fer me deixou aqui. No carro ela e a Bianca falavam de coisas alheias a mim. Antes disso, silêncio reinava entre mim, Nate e elas. Não era um silêncio doído, muito menos proposital ou maléfico. Foi um silêncio do nada, um oco entre os pensamentos. O vácuo reinou me bombardeando de vários pensamentos envolvendo aquelas pessoas - e a Cláu, que tinha ido embora há algum tempo.
Sabe, fiquei lembrando de tempos ÓTIMOS com a Fernanda - pausa, senti uma pontadinha de vontade de chorar - da Nate e tudo, destaco, TUDO, que vivemos juntas e isoladamento unidas nesses poucos... 4 anos? Pensei na Bianca e em como queria ter algumas atitudes que ela tem.
Impossível não pensar em coisas e pessoas aleatórias. Essas doem. Fiquei viajando um tempão no tempo e nas minhas atitudes, no mínimo, RIDÍCULAS, e senti aquela velha dor e companheira no coração. É dor real mesmo, de quem errou feio... E sem querer.
É mais que óbvio - muito mais - que eu queria voltar no tempo e corrgir todos os meus erros, todos. Mas um em especial tem me tirado a vontade de viver. Acho que as pessoas, com razão, enxergam certo drama quando digo isso, mas é a pura realidade.
Da hora que acordo à hora que deito penso nisso. Fecho os olhos bem forte, resmungo, respiro profundamente, bato em minha testa, forço as madíbulas e estralo os dedos. Nada faz passar uma dezena de palavras que se revoltaram contra mim. Logo contra mim. Eu, que serei, se assim conseguir, uma profissional das palavras, uma encantadora de mentes, uma divulgadora de devaneios. Eu, que estava perto de algo, eu que sou doente, eu que merecia uma chance da sorte. Logo eu. Logo contra mim.
Mas tudo bem. O assunto era pra ter chego nas meninas e como amo estar perto delas, como as músicas que elas ouvem são terrivelmente ruins e engraçadas e como sinto falta de pessoas como a Fer de 2007 perto de mim, amando as tantas Lucianas que existem em mim acima de tudo, contra tudo e todos. Mas como toda palavra que pronuncio chega nesse assunto que não é pessoa mas é desecadeamento de uma cegueira amorosa, finalizo com um apelo: voltem a me amar todos os dias.

Eu REALMENTE estou ficando desconexa demais.
Devem ser as músicas sertanejas que a Fer ouve e eu me identifico com medo e pudor.
Acho que é sim.

Disse que merecia uma postagem.

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