31.3.10

Meu presente de ano novo

Eu estou ansiosa, eu tenho estado muito ansiosa, eu sou ansiosa. Tem dias que eu distraio a minha ansiedade, tem vezes que a tapeio com chocolate e coca-cola. Já fui de fazer oração, tomar dramin, chorar, roer unha, fazer poesia. Hoje em dia eu junto tudo. Estou aqui com aquele incensário de bruxinha, que se chama Nate, queimando um de canela. Comi um talento verde e tô bebendo coca zero. Não tô com frio e nem calor, tô ouvindo mutantes, posso acordar tarde amanhã e vou para casa depois da aula. Mas eu tinha planos e estava ansiosa por causa deles. Estava gostando de planejar.
Acho que é bem precipitado de minha parte dizer que você sabe do que estou dizendo, afinal, você não deve imaginar que lhe escrevo essas frases todas. É que cheguei em casa e soube que essa ansiedade cresceu ainda mais por falta de você. Eu não tô me importando se é amor, amizade, paixão ou só vontade de você deitado no meu colo e eu mexendo em seu cabelo. Eu cansei de ter que dar nome a tudo que sinto. Queria apenas te dar um abraço, ouvir suas verdades e ficar rindo enquanto você desepeja suas ideias sobre mim.
Também ando meio preocupada com você e comigo, com sua saúde, sua vida acadêmica, nossas conversas, o que vai ser contigo, comigo e conosco. Se é que há um conosco. Eu quero deixar bem claro aqui, que espero que haja. Eu não sei se você realmente não acredita em mim, mas eu queria experimentar nós dois como um só. Eu queria ver o que ia dar. Você me conhece, sabe bem por onde andar. E eu tenho toda a paciência e curiosidade do mundo para te descobrir.
Eu só vou te ver na segunda-feira mesmo, então desejo-lhe aqui um feliz feriado, melhoras e um caloroso abraço daquele que a gente dá e você diz "a gente resolve, viu?" e eu só olho pra cima em resposta.

Ah, pensando bem... Quero definir o que eu sinto em um parafraseamento inverso: você é meu presente de ano novo que o frio não vai levar. Tchau.

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