10.8.09

Des-oito

Estou aqui, enrolada numa coberta - coisa que fiz várias vezes esse ano - e ouvindo Los Hermanos - coisa que não fiz muito esse ano - e analisando os fatos. Analisando os dezoito anos.
Sabe, as comemorações não foram assim tão calorosas, mas as pessoas que estavam perto de mim não poderiam ter sido melhores. Não poderiam.
Não vou ficar relatando o que aconteceu, porque, sentimental como sou, guardei já tudo aqui dentro do meu peito. Mas na virada do dia 9 para o dia 10 eu estava do lado das duas pessoas mais antagônicas na história de Luciana. Assim, não dava pra ter sido mais luciânico. Foi cabalístico, como gosto de dizer, e foi estranho. Talvez eu tenha descoberto forças que eu não sabia que existiam, firmei meus desejos e metas pra esse ano, entendi bem outras coisas e desejei bem firme que tudo continue sendo brilhante. Além de ganhar uns presentinhos da Nate e uma romã meio podre do Fê.
Mas bem, foi interessante. Eu sou desse tipo de pessoa noiada que fica "parando pra pensar" quando se encontra em situações marcantes... Como seu aniversário de 18 anos.
Fiquei olhando ao redor... Eu tava ali, sabe. Ali onde achei que nunca estaria, rolou até de eu dizer o que eu pensava deles, por isso firmarei aqui de novo: eu amo vocês. Obrigada por me darem os extremos de minha vida. Obrigada por me fazerem sentir a maior dor de todas, por me trazerem o nirvana, por me fazer rir e sorrir, por terem esse descompromisso compromissado comigo. Eu realmente amo vocês e espero que me amem também.
No mais parei pra entender o que são esses 18 anos. Eu não sou madura, dá nem pra eu mentir uma merda dessas, né? Mas eu acho que aprendi muita coisa nesse ano. Gosto muito de repetir (até mesmo dentro desse post) que passei pelos extremos esse ano - quero nem entrar em detalhes - e sinto que ainda há muito por vir. Muito.
Esses 18 anos estão mais pra Des-oito... Jeito de saindo da infância, acordando pra vida, absorvendo o amor... Entendendo que quem controla as coisas aqui sou eu, e eu sou a dona da história. Compreender isso tem me fazendo virar gente.
Agora vou dar um tempo na confusão e um tempo pro coração. Eu preciso respirar, preciso acalmar. Depois dessa tempestade que se foi, tem aquele arco-íris malandro esperando na alvorada. Pode crer que eu espero isso.

No mais, obrigada meus amigos de sempre, meus amigos de hoje, meus amigos que se foram.
Como Danylo bem disse, que vocês entendam e até mesmo se apaixonem pelos meus dramas e minha excêntricidade. É isso que espero.
E que mais pessoas possam me dar o presente lindo que o Greg me deu de dizer que sou o achado dele desse ano. (Lindo, né?)

Tô crescendo, galera. Be careful.

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