28.10.10

(Con)Sequência

Quando se digita no buscador do Google “Sequência”, ele te dá aproximadamente 3.870.000 resultados em 0,13 segundos. Os resultados são tantos assim, mas os significados não são muitos. O dicionário dá os conceitos de ação de seguir, continuação, seguimento. Aquilo que, de acordo com alguma lógica, sucede algo. E, voltando ao Google, podemos encontrar alguns exemplos. A sequência numérica, lógica, sequência de golpes, de passos de dança. Algumas áreas até se apropriaram do nome sequência para identificar algo, como o cinema, por exemplo, que assim denominou o conjunto de tomadas (takes).
Sequência também foi apropriado por esse Jornal para estampar nossas capas e identificar o conjunto de nossos trabalhos. Porque é o resultado final de tanto esforço ao longo de um ano e meio de produções para, finalmente, chegar a esse nível em que chegamos. O nome é Sequência porque, mais que a sucessão desses esforços, ele não finaliza um ciclo, pelo contrário, ele é o primeiro de muitos jornais impressos que esperamos produzir. Ele, mais que um nome, é um lema que a nossa equipe, apesar de dissonante de opiniões como todo grupo costuma ser, leva a sério. Estamos dando sequência a esse sonho, a esse projeto. A essa vontade imensa de sermos jornalistas.
Essa produção é a sequência de tudo o que fizemos até agora, é o nosso maior fruto feito de papel. E assim como na sequência de passos de dança, ensaiamos muito antes da apresentação final. Erramos, corrigimos, editamos. Aprendemos a ponderar vícios de linguagem, nos policiamos em linhas longas, crescemos períodos curtos demais. Criamos. Essa é a nossa sequência, o nosso Sequência. A informação que não para, a curiosidade que nunca cessa, o crescimento que é (con)sequência de muito trabalho.

Um comentário:

  1. Adorei ter acompanhado — mesmo que de espectador (e acho que isso é o mais legal) — esse trabalho que vocês fizeram.
    Acho que é, digamos, incomum um radiojornal laboratório ter, hm, público. E lá eu, e alguns de meus colegas, acompanhando a produção e a finalização de algumas edições.
    Disponibilizado o programa na internet, ia eu ouvir o que vocês tinham a dizer, todo atento.
    Não sei se no ano que vem vai ter alguém esperando pra ouvir o que minha classe tem a dizer, mas espero que (se houver) a pessoa goste assim como eu gostei de ouvir vocês.

    Post-scriptum: Continuo não curtindo Rádio, mas, né.

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