Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Agora e sempre mais
Eu só quero que você ouça
A canção que eu fiz pra dizer
Que eu te adoro cada vez mais
E que eu te quero sempre em paz
Tô com sintomas de saudade
Tô pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem
Eu só quero que você caiba
No meu colo
Porque eu te adoro cada vez mais
Eu só quero que você siga
Para onde quiser
Que eu não vou ficar muito atrás
11.6.09
8.6.09
Doente
Às vezes a nostalgia e o arrependimento vêm tão fortes que eu mal posso surportar. É uma dor tão aguda, tão forte, que faz meu cérebro acreditar que está prestes a explodir. As paredes do meu crânio parecem estar se encontrando.
É uma dor que me envergonha, que me maltrata, perturba. É quase uma cruz, uma coroa de espinhos. É a dor dos solitários, dos vazios, dos mal amados, dos afetados, dos mendigos e dos corruptos. É a dor do errante, do errado, do erro crasso.
Essa vergonha me faz ranger os dentes, lacrimejar as vistas, semicerrar os olhos e franzir o nariz. Minha fuga pra poder aguentar o físico dessa frustração.
Tô sofrendo os efeitos de uma dose cavalar de mim mesma. Tô doente de mim. Tô sufocando um grito mudo de ajuda. Tô tendo overdoses dessa droga sintética que é o meu ser. Imagine como minha mente está nisso tudo.
Vida? Eu deixei pra depois. Das minhas 24 horas eu jogo 23,5 no lixo vago da minha memória. Meus sentimentos dançam juntos num turbilhão radioativo aqui dentro desse peito calejado. Eu não tô confusa, eu sou a confusão. Eu sou o olho do furacão.
Eu tô vivendo de um passado tortuoso sem acertos. Um passado que acaba toda hora que finda algum de meus fracassos.
É sério, eu tô cansada. Eu tô doente de tudo.
É uma dor que me envergonha, que me maltrata, perturba. É quase uma cruz, uma coroa de espinhos. É a dor dos solitários, dos vazios, dos mal amados, dos afetados, dos mendigos e dos corruptos. É a dor do errante, do errado, do erro crasso.
Essa vergonha me faz ranger os dentes, lacrimejar as vistas, semicerrar os olhos e franzir o nariz. Minha fuga pra poder aguentar o físico dessa frustração.
Tô sofrendo os efeitos de uma dose cavalar de mim mesma. Tô doente de mim. Tô sufocando um grito mudo de ajuda. Tô tendo overdoses dessa droga sintética que é o meu ser. Imagine como minha mente está nisso tudo.
Vida? Eu deixei pra depois. Das minhas 24 horas eu jogo 23,5 no lixo vago da minha memória. Meus sentimentos dançam juntos num turbilhão radioativo aqui dentro desse peito calejado. Eu não tô confusa, eu sou a confusão. Eu sou o olho do furacão.
Eu tô vivendo de um passado tortuoso sem acertos. Um passado que acaba toda hora que finda algum de meus fracassos.
É sério, eu tô cansada. Eu tô doente de tudo.
7.6.09
Do Céu ao Inferno em 7 dias
Não cheguei nem a comentar da fase céu, não deu tempo.
Meu inferno é rápido, dolorido e eficaz: destrói e ainda deixa rastros.
Não teve nada que me desse uma luz nesse final de semana, ou nesse inferno - se assim prefirir. Eu tô na lama. Devido à diversos fatores, que eu nem vou me dar ao luxo de enumerar, eu não passava por um inverno tenebroso há tanto tempo. Já era de se esperar depois de algo tão estupendamente bom. Eu somente me pergunto: por que sofrer tanto assim?
Eu sei que devo dever coisas à vida... mas é tanta dívida assim? Poxa.
Algumas pessoas me acham dramática demais por encarar esses fatos como sofrimento e com tanta seriedade. Deixo bem claro que quando alguém se dedica DOIS ANOS (A N O S) a algo e depois deixa tudo ir pelos ares - de graça - não tem como não se odiar. Não tem como parar de pensar. Não tem como dormir em paz, colocar os pés no chão, sorrir de verdade e se manter bem. É uma vontade incrível de morrer, sabe? Sumir sem deixar vestígios.
Mas coragem me falta, sempre me faltou.
Antes que eu realmente procure um psicólogo, que eu tente te esquecer depois desses longos 25 meses e meio, eu só quero que você saiba - mesmo que nunca leia:
Eu te amo e pretendo continuar te amando por longas e longas décadas.
Eu te amo como se não houvessem outras pessoas no mundo, eu te amo com todo o meu ser e todas as minhas forças.
Todos os pedaços de mim te querem, tudo o que é Luciana te ama. Eu te amo como se fosse a única coisa que me fizesse viver, eu te amo mais que qualquer alguém vai te amar em sua vida. Eu te amo de uma forma doentia, pura e violenta. Eu te amo como se eu tivesse esquecido de amar a mim mesma nesses anos... Eu te amo e peço desculpas por isso. Eu peço perdão por ter te feito tão mal, tão culpado em minhas ciladas, tão escravo da minha melancolia.
Eu te amo.
Dito isso, adianto que hoje faz uma semana... daqui alguns segundos.
E que... o meu terapeuta pode me arrancar de você, mas o seu gosto sempre vai estar aqui.
Sem mais delongas, Luciana.
Meu inferno é rápido, dolorido e eficaz: destrói e ainda deixa rastros.
Não teve nada que me desse uma luz nesse final de semana, ou nesse inferno - se assim prefirir. Eu tô na lama. Devido à diversos fatores, que eu nem vou me dar ao luxo de enumerar, eu não passava por um inverno tenebroso há tanto tempo. Já era de se esperar depois de algo tão estupendamente bom. Eu somente me pergunto: por que sofrer tanto assim?
Eu sei que devo dever coisas à vida... mas é tanta dívida assim? Poxa.
Algumas pessoas me acham dramática demais por encarar esses fatos como sofrimento e com tanta seriedade. Deixo bem claro que quando alguém se dedica DOIS ANOS (A N O S) a algo e depois deixa tudo ir pelos ares - de graça - não tem como não se odiar. Não tem como parar de pensar. Não tem como dormir em paz, colocar os pés no chão, sorrir de verdade e se manter bem. É uma vontade incrível de morrer, sabe? Sumir sem deixar vestígios.
Mas coragem me falta, sempre me faltou.
Antes que eu realmente procure um psicólogo, que eu tente te esquecer depois desses longos 25 meses e meio, eu só quero que você saiba - mesmo que nunca leia:
Eu te amo e pretendo continuar te amando por longas e longas décadas.
Eu te amo como se não houvessem outras pessoas no mundo, eu te amo com todo o meu ser e todas as minhas forças.
Todos os pedaços de mim te querem, tudo o que é Luciana te ama. Eu te amo como se fosse a única coisa que me fizesse viver, eu te amo mais que qualquer alguém vai te amar em sua vida. Eu te amo de uma forma doentia, pura e violenta. Eu te amo como se eu tivesse esquecido de amar a mim mesma nesses anos... Eu te amo e peço desculpas por isso. Eu peço perdão por ter te feito tão mal, tão culpado em minhas ciladas, tão escravo da minha melancolia.
Eu te amo.
Dito isso, adianto que hoje faz uma semana... daqui alguns segundos.
E que... o meu terapeuta pode me arrancar de você, mas o seu gosto sempre vai estar aqui.
Sem mais delongas, Luciana.
20.5.09
Eu peço
Dessa vez não peço por mim, por mais que o faria se não fossem outros motivos mais fortes.
Pediria por mim pois sou egoísta e a vida me estapeia para eu entendê-la.
A vida é grande, a morte é maior. A saúde é gigante, a doença não tem fim.
Não dá pra brincar. Eu peço por ele, e só por ele. Por mais que eu não possa pedir, por mais injusto que seja, eu peço.
Eu não vou conseguir admitir, assimilar, entender. Eu peço por ele. Pela cura, pela sanidade, pela calma e pela fé. Essa fé que eu não entendo mais mas um dia já entendi. Essa fé que funciona.
Eu só peço por ele. Por mais que a minha paixão grite e esperneie, por mais que eu queira o mundo.
Eu quero ele pra sempre. Por favor.
Pediria por mim pois sou egoísta e a vida me estapeia para eu entendê-la.
A vida é grande, a morte é maior. A saúde é gigante, a doença não tem fim.
Não dá pra brincar. Eu peço por ele, e só por ele. Por mais que eu não possa pedir, por mais injusto que seja, eu peço.
Eu não vou conseguir admitir, assimilar, entender. Eu peço por ele. Pela cura, pela sanidade, pela calma e pela fé. Essa fé que eu não entendo mais mas um dia já entendi. Essa fé que funciona.
Eu só peço por ele. Por mais que a minha paixão grite e esperneie, por mais que eu queira o mundo.
Eu quero ele pra sempre. Por favor.
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