16.5.10

RAWR

A você meu muito obrigada. Por ter surgido assim sem a gente notar uma coisa meio florida entre nós e que agora nos cerca por fora enquanto nos abraçamos. Obrigada pelo seu cheiro de roupa limpa que fica nas maçãs do meu rosto por longas horas. Por seu ciúme racional e pelos momentos mais infantis em que começamos a dar risada de coisas que só a gente vê, repara e entende. Obrigada por não ter pudor e medo de tanta coisa, por ser desvairado e faltar algum parafuso aí dentro dessa cabeça. Obrigada por estar fazendo os meus dias terem sentido e as noites serem tão aguardadas. Obrigada pelas doses tão doces de carinho, pelo sorriso infinito e pelas semanas passarem com uma leveza jamais sentida por mim. Eu aprendi com você a não dar nome a esse tipo de coisa e quero continuar assim. Talvez não ter começo e ter esse fluxo incoerente queira dizer que não tem fim. Eu sinceramente não quero saber, não quero saber de nada. De datas, de nomes, de rótulos e burocracias. Quero continuar no teu abraço e te segurar feito bicho preguiça quando você precisa ir. Obrigada por me fazer pensar assim. Obrigada por esses dias.

ps: não tem nome quase tudo, mas uma coisa eu posso sonorizar: RAWR! Você sabe o que significa.

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